A Queda do Muro de Berlim.
20 Anos de Liberdade!
Fotos das Festividades na Data da Queda do Muro:

Presenças de lideranças da Alemanha, da Premier, Ministra Angela Merkel, ela mesma, ex-moradora do lado Oriental dominado pelos comunistas.
A secretaria de Estado EUA Hillary Clinton, Lech Waleska, ex-premier russo Mikhail Gorbachev [mentor da peretroiska - a abertura neo-capitalista do regime soviético, do qual a RDA era "satélite"] e outros tantos, e a multidão de alemãs.
Que dia é hoje?


Muitos morreram buscando liberdade.
Muitos morreram na esperança de voltar a ver os amigos, parentes, pais e familiares separados, de uma hora para outra.
Muitos morreram na ânsia de passar para o lado da Liberdade.Muitos, ainda morrem por liberdade.
Para nós os crentes, e para todos que crêm ou crerem em Jesus, foi e necessário, um só Justo – Jesus Cristo, o Homem de Nazaré, morrer para nos dar o direito a Verdadeira Liberdade.
O Muro de Berlim caiu, mas o Muro divisório entre Deus e o homem, foi rasgado, com as feridas de Jesus Cristo, na Cruz do Calvário.

Mas, Cristo derribou o Muro da separação e pelo seu sacrifício Eterno, dos dois povos fez um só povo.
A Cruz está vazia para sempre.
Aproveito o texto da Colunista e cientista política Lúcia Hippólito, para lembrar a Queda de um Muro, esperada por quase 50 asnos, e lembrar a todos, que houve uma espera secular para que um homem, viesse a realizar a queda do maior muro,que já dividiu a humanidade, o Muro do pecado.
Portão de Brandemburgo, hoje.
Amanhã faz 20 anos que caiu um dos mais importantes marcos do fim do império soviético e do fiasco do socialismo da Cortina de Ferro.
Vale a pena recordar alguns trechos da história do muro de Berlim.
Após a Segunda Guerra Mundial, a capital alemã, Berlim, foi dividida em quatro áreas controladas pelos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e União Soviética.
Em 1949, Estados Unidos, França e Grã-Bretanha fizeram um acordo para integrar suas áreas à República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental).
O setor soviético, Berlim Oriental, passou a ser integrado à República Democrática da Alemanha, seguindo o sistema socialista, pró-soviético.
Até 1961, os cidadãos de Berlim podiam passar livremente de um lado para o outro da cidade.
Porém, em 13 de agosto de 1961, com o acirramento da Guerra Fria e com a grande migração de berlinenses do lado oriental para o ocidental, o governo da Alemanha Oriental resolveu construir um muro dividindo os dois setores.

Checkpoint Charlie, um dos pontos de passagem entre os lados da cidade.
A construção do muro – símbolo da separação dos blocos capitalistas e comunistas – não respeitou casas, prédios ou ruas.
Policiais e soldados da Alemanha Oriental impediam e até mesmo matavam quem tentasse ultrapassar o muro. Muitas famílias foram separadas da noite para o dia.
Pelo menos 80 pessoas morreram, 112 ficaram feridas e milhares foram aprisionadas nas diversas tentativas de atravessá-lo. Sua estrutura chegou a ser reforçada por quatro vezes.
No final da década de 1980, começou o despertar das nacionalidades, com a queda da Tchecoslováquia e da Iugoslávia.
As duas Alemanhas começaram também a manifestar o desejo da reunificação. Enormes fluxos migratórios da Alemanha Oriental para a Alemanha Ocidental, durante o verão de 1989, tornaram-se impossíveis de controlar.
No dia 9 de novembro de 1989 foi autorizada a livre circulação entre as duas partes de Berlim, e como consequência os alemães foram para as ruas comemorar o momento histórico e ajudaram a derrubar o muro.
Durante todas a noite, alemães de um e de outro lado da cidade subiram e dançaram em cima do muro. Todos festejavam, enquanto várias faixas do muro iam sendo cortadas e jogadas no chão.
A queda do muro de Berlim significava a queda dos regimes comunistas e o fim da Guerra Fria.
É cientista política, historiadora e jornalista, especialista em eleições, partidos políticos e Estado brasileiro.
É comentarista política da Rádio CBN e da Globonews.
É âncora do CBN Rio. Clique e leia mais
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