Polêmica...
Movimentos de Israel...
O governo brasileiro, através do Ministro Celso Amorim, considerado um dos mais importantes homens públicos na atualidade, sempre se dispôs, na questão da Palestina, - leia-se Israel e as comunidades palestinas, O Estado Palestino - A Autoridade Palestina, e outros países, que não dividem o mesmo espaço territorial na Palestina, leia-se Irã e Iraque - a primeiro falar com estes países e depois com Israel, numa clara preferencia da diplomacia e geo-política internacional, no centro do governo brasileiro.
Sempre visitando primeiro Arafat e outras autoridades palestinas e árabes, não indo a Israel, mesmo estando na Palestina.
Foi assim, em vários casos.
Apoiando o Irã, na questão nuclear, em detrimento de um quadro melhor para o Mundo.
Também no caso da energia atômica, esteve sempre ao lado do Irã, com a expectativa frustrada de ser o interlocutor internacional, que daria voz as pretensões do governo iraniano de Ahmadinejad e seu Clérigo.
Agora, voltando no tempo, ao apagar das luzes do atual governo, este quadro diplomático, demonstra mais uma vez sua preferencia pelo outro lado, em detrimento as posições consolidadas por Israel, durante a Guerra dos 6 dias, quando Israel conquistou e ampliou suas terras, além do trecho, em que estava restrito, após a conquista de sua autonomia como Nação existente na Palestina, através de Regulamentação definida em Assembléia da ONU, inclusive com a participação da representação diplomática brasileira, com voto de Oswaldo Aranha.
É claro que Israel, teve resultados consideráveis como decorrência da guerra.
As fronteiras sob controle eram agora maiores e incluíam as Colinas de Golã (controle dividido com os sírios), a Cisjordânia ("Margem Ocidental") e a Península do Sinai com controle dividido com os egípcios.
- O principal, o controle de Jerusalém foi de considerável importância para o povo judeu por causa do valor histórico e religioso, já que a cidade foi judaica até a quase 2000 anos atrás, quando os romanos expulsaram os judeus.
Depois, com o passar dos séculos, Jerusalém esteve quase sempre sob o controle de grandes Impérios, como o Bizantino, o Otomano e o Britânico, sendo que, apenas após a Guerra, voltou controle do s judeus.

Quando o Brasil define uma posição favorável,
aos territórios antes de 1967, à partir da Correspondência Diplomática abaixo, entre os
Presidentes, Sr. Luis Ignácio e Sr. Mahmoud Abbas num Documento Oficial, traz à tona, anos, décadas de lutas e sangue, para ambos os lados, sobre uma posição 'consagrada', e que está na mesa de negociações, por anos à fio.
Em Agosto de 1967, líderes árabes reuniram-se em Cartum e anunciaram uma mensagem de compromisso para o mundo: não às negociações diplomáticas e reconhecimento do Estado de Israel, que lhes havia causado um grande prejuízo.
Tal guerra amplificou muito a aversão ao Estado israelense, no mundo islâmico, onde hoje, países que nunca tiveram atrito com Israel, cortaram relações em definitivo com este, como praticamente todos os países árabes (tal qual Irã e Iraque), e claro, a Autoridade Palestina, [Estado Palestino], além do cultivo de um estado litigioso/religioso contra Israel, chegando-se tal aversão a até países muçulmanos distantes como alguns asiaticos e africanos.
Há uma tensão pelo axioma sem resolução:
Israel não atende a Resolução da ONU n.º242-11-1967 [devolver os territórios conquistados em 1967], e os que são [rudimentarmente] contra a estada de Israel, na região da Palestina e esta ocupação, se recusam a aceitar o reconhecimento de Israel como Nação, e vizinho na Palestina, uma situação datada desde o nascimento do Estado de Israel em 14 de maio de 1948 e.C. – 5 de Iyar de 5708.
E logo à seguir, foram atacados e venceram uma guerra perdida, pois era uma Nação sem estrutura.
Lembramos que Israel já devolveu o Sinai aos palestinos.

Será que os diplomatas, que estão no contrôle da diplomacia querem esquecer, estes dados, que passaram pela discussão de nomes, como:
Moshe Dayan
Yasser Arafat
Nasser
Rei Hussein
Secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger
Ministra Golda Meir
Ariel Sharon
Anwar el-Sadat
Yitzhak Rabin
Jimmy Carter
Bill Clinton
Mubarack
Ou como dizem os especialistas em Diplomacia do Oriente Médio:
"...em 1967, 20 anos depois da criação do estado israelense, ainda havia a percepção por parte de uma maioria das populações e das lideranças árabes de que a criação de Israel poderia ser revertida.
"A guerra de 1967 marcou o momento em que o estado israelense garantiu a sua existência, mesmo no seio de uma ampla população hostil.""
"Nos primeiros anos que se seguiram a guerra de 67, a qualidade de vida desta população aumentou enormemente porque os israelenses estavam ávidos pela mão-de-obra palestina".
As Tv's estão dando a notícia com destaque, pois, a posição do Brasil, remonta e reaviva, um quadro de belingerancia, que vem sendo desmontado, por anos, como uma bomba programada, para explodir, num momento, que ninguém sabe.
A Igreja sabe porque tudo isto!
Porém...
Como propositora da Paz, queremos uma posição que não destrave o lacre, e inicie um novo quadro de luta aberta no Oriente Médio...
Leia a Polêmica Carta do Brasil, ou melhor, a correspondência entre Brasil e a Autoridade Palestina.
Considerando que o Presidente do Irã, um dos amigos de última hora do Brasil, não considera que houve Holocausto - morte de 6.000.000 de judeus na 2ª Guerra Mundial - 1939-1945.
Correspondência entre Abbas e Lula sobre reconhecimento da Palestina
Leia na íntegra correspondência entre Abbas e Lula sobre reconhecimento da Palestina
03/12/2010 - 13h50 - Do UOL Notícias * Em São Paulo
Carta de Abbas a Lula
(Tradução não-oficial)
Sua Excelência Luiz Inácio Lula da Silva Presidente da República Federativa do Brasil Brasília
24/11/2010
Saudações,
Inicialmente, gostaríamos de estender a Vossa Excelência nossas felicitações pelo sucesso das eleições gerais no Brasil, louváveis por sua elevada transparência e pelo alto nível do processo democrático, que levaram à vitória a candidata de seu partido como nova Presidente da República Federativa do Brasil. É com satisfação que também saudamos entusiasticamente o seu Governo, testemunha de um período de prosperidade econômica e mudança política qualitativa, que inscreve Vossa Excelência na história política moderna do Brasil.
Senhor Presidente,