quinta-feira, julho 9

Lição 02 – 3º Trimestre - JESUS, O FILHO ETERNO DE DEUS. Autor: Osvarela

JESUS, O FILHO ETERNO DE DEUS.

Lição 02 – 3º Trimestre – Autor: Osvarela

Site: http://estudandopalavra.blogspot.com

Texto Áureo:

João 1.1. No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus.

Leitura Bíblica em Classe:

I João 1.1-4. O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida (pois a vida foi manifestada, e nós a temos visto, e dela testificamos, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e a nós foi manifestada); sim, o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que vós também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo. Estas coisas vos escrevemos, para que o nosso gozo seja completo.

João 1.1-4. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;

Cl. 1.16,17. Porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas;

Texto Para Meditação:

Cl.1.12-15. Dando graças ao Pai que vos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz, e que nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado; em quem temos a redenção, a saber, a remissão dos pecados; o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;

PALAVRA-CHAVE:

PRINCÍPIO.

Arché - É aquilo, donde de algum modo, uma coisa procede quanto ao ser, ao acontecer ou ao conhecer.

Esta palavra denota a eternidade.

Primeiros princípios são os que, em sua ordem, não procedem de outro princípio.

A importância metafísica dos princípios do ser provém de que só Deus é absolutamente simples, ao passo que todo finito se compõe de princípios parciais.

Desta primeira definição destacamos então:

Deus como o princípio de tudo;

Ele é o Alfa e o Omega, como Jesus Cristo, afirmou:

Ap. 1.8,17. Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso...eu sou o primeiro e o último.

Deus com o Filho, como nos revela o Apóstolo São João pré-existiam no Deus Uno e indivisível, as Triuno, desde o Eterno Passado.

Os Filósofos tiveram que se render a este significado do Princípio:

Desde os pré-socráticos, o Termo Princípio significou “princípio de todas as coisas” ou ”aquilo de que derivam todas as outras coisas”.

A este sentido deve acrescentar-se outro que também teve larga tradição; em vez de mostrar uma realidade e dizer dela que é o princípio de todas as coisas, pode propor-se uma razão pela qual todas as coisas são o que são.

Então o princípio não é o nome de nenhuma realidade, mas descreve o caráter de determinada proposição que “dá razão de”.

Trata-se do princípio eterno, como uma demonstração de Deus para a Humanidade sobre sua existência sem fim, talvez possa parecer contraditório, com a palavra, Eterno, mas é uma forma de dar entendimento ao pensamento finito do homem, sobre o quanto somos incapazes de entender, o que é a Eternidade, de tal forma, que precisamos, sempre, buscar no nosso pensamento a infinitude, que só Deus, e a pessoa do Seu Filho possuem [obviamente estamos falando do Deus Triuno, incluindo a figura sacro-santa do Espírito Santo, que não é alvo desta Lição].

A Eternidade:

O que é?

DEFINIÇÕES:

O que é?

Definir a Eternidade é um desafio humanamente difícil devido a nossa própria constituição.

Existem pareceres sobre a humanidade, mas todos esbarram nesta limitação antropológica.

Veja o que diz a Bíblia sobre esta intenção do homem, só Deus pode nos fazer conhecer e dar a nossa mente o conceito da Eternidade, incluindo a questão do Princípio:

Ec. 3. 11. Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs na mente do homem a idéia da eternidade, se bem que este não possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim.

O SALMISTA:

Sl.93.2. O teu trono está firme desde a Antiguidade; desde a eternidade tu existes.

Pv. 8. 23 Desde a eternidade fui constituída, desde o princípio, antes de existir a terra.

O profeta:

Is. 57.15. Porque assim diz o Alto e o Excelso, que habita na eternidade e cujo nome é santo...

A Eternidade do Filho:

Mq. 5. 2. Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, Desde Os Dias Da Eternidade.

1-A eternidade diferencia-se da imortalidade, que designa a permanência indefinida além da morte (imortalidade da alma, de uma obra).

I Ts. 4. 16,17. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.

Nós os salvos teremos a imortalidade, mas fomos criados sem a eternidade. Ou seja, todo o ser criado por Deus, anjos, arcanjos, querubins, serafins e o homem, são ineternos.

Entende-se por eternidade a duração de um ser que exclui todo começo e todo fim, bem como toda mudança ou sucessão. Boécio define a eternidade como "posse total, simultânea e perfeita de uma vida interminável". Convém unicamente a Deus.

II – Discurso:

João é como dissemos na primeira lição deste trimestre o autor da maior Revelação escrita sobre o mistério do Cristo encarnado.

Nesta lição temos a oportunidade de discorrer sobre tema tão amplo e discutido no seio da Igreja ao longo dos séculos:

Jesus como O Filho Eterno de Deus!

Desta doutrina originaram-se discursos contrários e discursos amparados na Bíblia Sagrada sobre a eternidade de Jesus.

Um dos Discursos mais difícil de entender pelos teólogos de todos os tempos é sem dúvida, o termo Primogênito.

Por esta palavra muitos discorreram sobre o assunto, como Jesus Cristo, tivesse sido gerado em algum momento o que lhe tiraria o atributo divino da Eternidade.

Quando aqui segundo nossa ótica se está dando força a questão da filiação dos filhos de Deus, que através de Jesus constituem a multidão destes Filhos e da família de Deus.

Lucas 20. 36. ...porque já não podem mais morrer; pois são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição. Este versículo é um suporte do que já relatamos na Lição 1, ou seja, somos filhos de Deus ao recebermos Jesus através da Sua Obra Redentora que nos qualificou, como tal, pela sua Ressurreiçã [Ele é a Primícia dos que dormem].

I João. 3. 1,2 Vede que grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus; e nós o somos. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos.

Ef.2. 13-19 Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um só corpo, tendo por ela matado a inimizade; e, vindo, ele evangelizou paz a vós que estáveis longe, e paz aos que estavam perto; porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim, pois, não sois mais estrangeiros, nem forasteiros, antes sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus...3. 15 do qual toda família nos céus e na terra toma o nome...

João 1. 12. Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus;

Gl.3. 26. Pois todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.

Nesta Lição João destaca uma importante e única visão do se apostolado:

I João 1.1,2. O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida (pois a vida foi manifestada, e nós a temos visto, e dela testificamos, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e a nós foi manifestada);

Vimos – “vimos com os nossos olhos” - João teve a rica experiência de poder ver com seus olhos a face do Cristo encarnado, base de sua pregação cristológica. Ele viu o homem Jesus, caminhou com Ele e foi seu mais amado discípulo.

Apalparam – “as nossas mãos apalparam” - João pode recostar a cabeça no peito do mestre, pois ele tinha um lugar ao Seu lado nas refeições.

João 13.21-25. Tendo Jesus dito isto, turbou-se em espírito, e declarou: Em verdade, em verdade vos digo que um de vós me há de trair. Os discípulos se entreolhavam, perplexos, sem saber de quem ele falava. Ora, achava-se reclinado sobre o peito de Jesus um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava. A esse, pois, fez Simão Pedro sinal, e lhe pediu: Pergunta-lhe de quem é que fala. Aquele discípulo, recostando-se assim ao peito de Jesus, perguntou-lhe: Senhor, quem é?

Contemplamos – esta palavra denota: Olhar atentamente ou embevecido; ou extasiado; admirado. Em relação às coisas divinas.

Neste aspecto João teve momentos memoráveis para que Ele cresse que Jesus de Nazaré era de fato o Filho encarnado de Deus, o Emanuel – O Deus conosco.

Primeiro:

No Monte da Transfiguração:

Mc.9. 2. Seis dias depois tomou Jesus consigo a Pedro, a Tiago, e a João, e os levou à parte sós, a um alto monte; e foi transfigurado diante deles;

Mt.17.2. e foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.

Ali João pode contemplar a Glória do Unigênito do Pai.

Na Ressurreição:

Jo. 20.1-5;19,20. No primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra fora removida do sepulcro. Correu, pois, e foi ter com Simão Pedro, e o outro discípulo [nota:João], a quem Jesus amava, e disse-lhes: Tiraram do sepulcro o Senhor, e não sabemos onde o puseram. Saíram então Pedro e o outro discípulo e foram ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais ligeiro do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro; e, abaixando-se viu os panos de linho ali deixados, todavia não entrou. Chegada, pois, a tarde, naquele dia, o primeiro da semana, e estando os discípulos reunidos com as portas cerradas por medo dos judeus, chegou Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco. Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se, pois, os discípulos ao verem o Senhor.

João 21.1,2;7.Depois disto manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos junto do mar de Tiberíades; e: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé...Natanael..., os filhos de Zebedeu... Então aquele discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: É o Senhor!

Na Ascensão:

At. 1. 9-11. Tendo ele dito estas coisas, foi levado para cima, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. Estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles apareceram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que ficais aí olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi elevado para o céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.

João teve alguns diferenciais sobre os demais apóstolos.

João 21.20-24. Pedro, virando-se, viu que o seguia aquele discípulo a quem Jesus amava, o mesmo que na ceia se recostara sobre o peito de Jesus e perguntara: Senhor, quem é o que te trai? Ora, vendo Pedro a este, perguntou a Jesus: Senhor, e deste que será? Respondeu-lhe Jesus: Se eu quiser que ele fique até que eu venha, que tens tu com isso? Segue-me tu. Divulgou-se, pois, entre os irmãos este dito, que aquele discípulo não havia de morrer. Jesus, porém, não disse que não morreria, mas: se eu quiser que ele fique até que eu venha, que tens tu com isso? Este é o discípulo que dá testemunho destas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.

Um deles foi a longevidade, muito embora, com uma vida de sofrimentos agudos, resistiu pela Promessa de Jesus, e chegou ao ápice deste texto, ao ver e contemplar o Cristo Glorificado em sua plenitude:

Ap.1.9-18. Eu, João, irmão vosso e companheiro convosco na aflição, no reino, e na perseverança em Jesus, estava na ilha chamada Patmos...fui arrebatado em espírito no dia do Senhor, e ouvi por detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, que dizia: O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas...voltei-me para ver quem falava comigo...ao voltar-me, vi sete candeeiros de ouro, e no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar, e cingido à altura do peito com um cinto de ouro; e a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve; e os seus olhos como chama de fogo; e os seus pés, semelhantes a latão reluzente que fora refinado numa fornalha; e a sua voz como a voz de muitas águas...na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada...; e o seu rosto era como o sol, quando resplandece na sua força...o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra..:Não temas; eu sou o primeiro e o último. Eu sou o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre!

Esta experiência única é um legado de autoridade á João para expressar e discorrer sobre o Tema:

III - Filho Eterno de Deus:

Cl. 1.16,17.Porque nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas;

A aparente dificuldade em entender a questão da filiação da divindade – O Filho – é consoante a nossa visão humana sobre geração e nascimento.

Na questão da divindade segundo os helênicos, para aqueles, a quem João escreve sua Primeira Epístola e se encontram envoltos, por este tipo de realidade cosmogônica, é natural que uma divindade gere outra divindade.

Mas, João revela que na questão de Jesus Cristo este parecer não se enquadra.

Por que não se enquadra?

Porque Jesus, segundo o texto em tela, acima, é:

Primeiro:

Desde o eterno princípio – Deus.

Segundo:

Porque em Jesus, ou através Dele, o autor da criação – Deus, fez com que todas as coisas fossem criadas;

Terceiro:

Fp.2.10,11. ...para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.

As coisas criadas subsistem N’Ele:

Nos céus;

Na Terra;

As visíveis: – estrelas, planetas, montanhas, mares, seres...

As invisíveis: - potestades celestiais, seres celestiais, exércitos celestiais;

Tudo Foi Criado Por Ele e Para Ele.

Jesus é exaltado pelo Pai pelo Seu Eterno Poder, numa demonstração de que o Filho tem Poder Criador, seja pela vontade do Pai, e sua Soberania, para apresentá-lo como a Divindade eterna, ou seja, Deus em sua Plenitude, tal qual o Pai – criador.

E o mais importante:

A questão de sua Eternidade é revelada nos versículos do Apóstolo Paulo aos Colossenses:

Ele é antes de todas as coisas...

João 1.18. ...O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer.

Este versículo ilumina o entendimento sobre unigenicidade de Jesus e a sua eternidade.

Ele esteve sempre com o Pai, dentro da conceituação divina de que Deus é Uno, tendo-se uno por coisa indivisível, impossível de jamais perder a sua qualidade, nunca e em qualquer instante, podendo se fazer homem, sem, contudo, deixar de ser Deus. Atributos únicos da Divindade celeste.

Ou seja, ele vem antes da Criação, estava no Princípio para poder criá-las e continuará mesmo se elas fossem destruídas e passarem Ele permanecerá em Seu modo divino de vida, ou seja, Eternidade, pois Ele é eterno!

Ele é responsável pela Manutenção do equilíbrio de tudo:

...e nele subsistem todas as coisas...

Segundo a Revelação de João:

Porque Ele é Palavra da Vida, ou seja, ele é portador de algo que somente Deus detém o poder de realizar; “Ele é a vida manifestada:

Dar Vida a quem Ele quiser, não apenas no sentido da vida humana, mas no sentido de reger:

A concepção,

A manutenção,

A realização,

A multiplicação,

A instauração,

A regeneração,

A ressuscitação,

A criação de todas as Coisas: JÓ 40.1,2. Disse mais o Senhor a Jó: Contenderá contra o Todo-Poderoso o censurador? Quem assim argüi a Deus, responda a estas coisas.

Embasamento: JÓ 38.1-11. Depois disso o Senhor respondeu...dizendo: Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento? Agora..., como homem; porque te perguntarei, e tu me responderás. Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Faze-mo saber, se tens entendimento. Quem lhe fixou as medidas, se é que o sabes? Ou quem a mediu com o cordel? Sobre que foram firmadas as suas bases, ou quem lhe assentou a pedra de esquina, quando juntas cantavam as estrelas da manhã, e todos os filhos de Deus bradavam de júbilo? Ou quem encerrou com portas o mar, quando este rompeu e saiu da madre; quando eu lhe pus nuvens por vestidura, e escuridão por faixas, e lhe tracei limites, pondo-lhe portas e ferrolhos, e lhe disse: Até aqui virás...

JÓ 39.1-6. Sabes tu o tempo do parto das cabras montesas, ou podes observar quando é que parem as corças? Podes contar os meses que cumprem, ou sabes o tempo do seu parto? Encurvam-se, dão à luz as suas crias, lançam de si a sua prole. Seus filhos enrijam, crescem no campo livre; saem, e não tornam para elas: Quem despediu livre o jumento montês, e quem soltou as prisões ao asno veloz, ao qual dei o ermo por casa, e a terra salgada por morada?

IV - A Revelação confirmada pelo Evangelho de João:

João 1.1-4. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

João mantém sempre a linha de sua Revelação sobre o Filho, como Eterno, como Palavra Criadora, como estando no Princípio, como Deus.

V- Este é o mais significativo no Tema em questão:

João 1.18. ...O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer.

Que, Jesus sempre esteve no, e com o Pai é fato inequívoco, para que haja compreensão da Revelação da Criação, por Ele: de Todas as coisas. Sem Ele seria impossível a Criação como demonstrada pelas Escrituras Sagradas e que nos é confirmada pela Revelação do Apóstolo João não seu Evangelho e na sua I Epístola Universal.

Podemos agora entender, que Jesus sempre esteve em Deus mesmo antes de se manifestar pela primeira vez. Ele sempre esteve no Pai e, portanto, é Eterno como o Pai é Eterno.

Jesus é apresentado, sim, como o Filho Unigênito de Deus, mas ele sempre esteve "no Pai", "em Deus" desde toda a Eternidade.

A sua unigenicidade pode ser entendida pelo seu nascimento e geração através do ventre de Maria, nas palavras do Arcanjo Gabriel em Lucas 1. 26-35. Ora, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus...a Nazaré, a uma virgem desposada com...José,...o nome da virgem era Maria. E, entrando o anjo...disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo...turbou-se...a pensar que saudação seria essa. Disse-lhe então o anjo: Não temas, Maria;...Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus. Este será grande e será chamado filho do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi...e o seu reino não terá fim...Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, uma vez que não conheço varão? Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus.

Filho Eterno de Deus.

VI - A Palavra em Ação:

GÊNESIS 1.1 No princípio criou Deus os céus e a terra.

“Bereshit bara Elohim et hashamayim ve'et ha'arets.." ou, Gênesis 1:1.No princípio criou Deus os céus e a terra".

Como podemos notar o verbo bara´ (criou) está no singular, mas o substantivo (Elohim) ...

A palavra "Shamayim" em hebraico significa "céus", essa palavra em hebraico tem o plural na terminação “im”. Leia o texto da leitura em Classe do Evangelho segundo São João 1.1-4.

Bará – trazer do nada a existência, não existente nas línguas ocidentais. O verbo bará, estando no singular, testifica sobre a unicidade de Deus [Trino e indivisível];

Elohim – é um plural majestático [Deus], não dando conotação de dois ou três, mas de Uno; diferente de “bealim” – dono.

Quem tem este poder criador é Deus, em consonância ao que escrevemos, acima, temos, por conseguinte, que Jesus é Eterno e Deus.

Ora, esta definição não é apenas dogmática, mas traduzível em realidade de conhecimento, pela descrição da Revelação, que encontramos nos escritos Joaninos, como uma única peça destinada no Cânone, para que possamos entender este Poder do Filho de Deus.

VII - A Questão da Eternidade:

João 3. 16,17,19. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo. A luz veio ao mundo.

O pensamento cristológico joanino enfatiza em todos os seus volumes a questão da eternidade do Verbo – Jesus.

Esta Revelação, [entendo, que este deva ser o uso verbal, não se utilizando como conceito.] é que nos permite inferir sobre a presença de um fator fundamental, nestes escritos:

A presença da Luz, entre os homens.

Luz é sinal e necessidade para a existência da Vida e Jesus é esta Luz que nos garante Vida.

Uma vida especial: Vida Eterna.

Fonte:

Speculum

Judaísmo ibérico; Com notas do rabino J. de Oliveira. União Sefardita Hispano-Portuguesa

Bíblia - Versão Hebraica do Mekhon_Mamre –

Tradução: - João Ferreira de Almeida- (Versão Revista e Atualizada)

Yaohushua - O caminho, a Verdade e a Vida

Bíblia cortesia Tio sam

Dicionário Aurélio

Apontamentos do autor

Bíblia do Ministro – Editora Vida – ECA

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